Problemas de visão mais comuns
A grande maioria das doenças nos olhos podem causar a diminuição da capacidade visual, desconfortos psicológicos e físicos. Em casos mais graves, até mesmo a perda definitiva da visão pode acontecer. Essas doenças podem ocorrer por alguma condição hereditária familiar ou devido ao processo de envelhecimento. Mas grande parte dessas doenças podem ser prevenidas e tratadas, principalmente se forem diagnosticadas cedo e de forma correta. Sendo assim, a maioria dos problemas de visão podem ser corrigidos com o uso de óculos, lentes de contato ou cirurgia para melhorar a capacidade de enxergar do paciente.
Miopia
Um dos problemas mais conhecidos, a miopia se caracteriza pela dificuldade em enxergar os objetos de longe, como a dor de cabeça, que surge pelo hábito de apertar os olhos para tentar enxergar melhor.
Sintomas:
- Sensibilidade à luz
- Dor de cabeça
- Tontura
- Visão embaçada
- Dificuldade para enxergar de longe
Como tratar:
O tratamento da miopia é realizado através de óculos de grau ou lentes de contato para correção do erro refrativo, ajudando a focar melhor a imagem observada. Além disso, também existe a possibilidade de uma cirurgia feita a laser, para corrigir definitivamente o problema. No entanto, é muito importante se consultar com o oftalmologista para constatar qual o melhor tipo de tratamento a ser feito.
Astigmatismo
O astigmatismo é um problema de visão que afeta quase todas as pessoas. Muitos confundem a miopia e o astigmatismo, já que essa condição pode ser encontrada em todas as idades. Mas, ele é causado por irregularidades na córnea, fazendo com que as pessoas enxerguem as imagens distorcidas dos objetos. Além disso, o astigmatismo pode afetar quem possuem miopia e hipermetropia.
Sintomas:
- Dores de cabeça
- Visão dupla ou borrada
- Dificuldade de ler palavras pequenas
- Dificuldade de enxergar a distância em ambientes com pouca luz
Como tratar:
Para tratá-lo, é necessário fazer o uso de óculos ou lentes de contato. É possível também corrigir o erro refrativo através de uma cirurgia a laser ou operação com lentes intraoculares. Mas, é importante se consultar com o oftalmologista, para que o melhor método de correção seja indicado por ele.
Hipermetropia
A hipermetropia também é um problema de visão que ocorre frequentemente, ela consiste em enxergar com dificuldade os objetos que estão próximo aos olhos. Há pessoas que já nascem com esse problema.
Sintomas:
- Cansaço nos olhos
- Dores de cabeça
- Dificuldade de leitura
- Dificuldade de enxergar de perto
Como tratar:
Esse caso também pode ser tratado com o uso de óculos ou lentes de contato, que ajudam a enxergar os objetos de perto corretamente. Além disso, o paciente pode recorrer também à cirurgia, se assim o oftalmologista indicar. A cirurgia irá corrigir definitivamente a córnea, fazendo com que o paciente evite o uso constante de óculos.
Presbiopia
A presbiopia é o problema de visão mais comum que ocorre após os 40 anos de idade, devido ao envelhecimento natural do olho, que acaba causando dificuldade para enxergar objetos que estão próximos, é muito comum ver pessoas nessa idade segurando um jornal ou qualquer outro meio de leitura mais longe para conseguir ler.
Sintomas:
- Dificuldade ao ler letras pequenas
- Dificuldade de enxergar de perto
- Visão embaçada
Como tratar:
A presbiopia pode ser corrigida através da utilização de óculos de leitura que ajudam a corrigir a imagem quando é preciso observar uma imagem de perto ou ler algum texto. É possível também usar lentes de contato multifocal e até mesmo cirurgias específicas. É necessário que o oftalmologista indique a melhor opção.
Catarata
A catarata está associada ao envelhecimento, é um problema de visão que afeta pessoas idosas, causando sinais de embaçamento ocasionado pela opacidade da lente natural do olho, causando má visão, principalmente a noite.
Sintomas:
- Visão dupla
- Sensibilidade à luz
- Dificuldade para ler, dirigir e andar
Como tratar:
O único tratamento capaz de curar a catarata é a cirurgia em que o cristalino afetado é retirado, sendo inserida uma lente artificial no lugar.
Glaucoma
O glaucoma é o aumento da pressão do olho, o que acarreta em má visão noturna, pontos cegos e a diminuição de visão nos dois lados. Essa doença atinge o nervo óptico e envolve também a perda das células da retina. Pode causar cegueira e surge de maneira gradual ou repentina. Portanto, é preciso sempre estar em alerta.
Sintomas:
- Sensibilidade à luz
- Dor nos olhos e na cabeça
- Diminuição do campo de visão
- Dificuldade para enxergar
Como tratar:
O tratamento depende muito do tipo de glaucoma, sendo assim, é necessário que o caso seja observado por um oftalmologista, para que ele possa orientar o melhor tipo de tratamento. Mas, em grande parte dos casos, o tratamento é feito com uso de colírios ou cirurgia à laser.
Estrabismo
O estrabismo é a falta de alinhamento entre os dois olhos que acontece, principalmente, após os dois anos de idade devido ao movimento descoordenado dos músculos de cada olho, causando o surgimento de visão dupla.
Sintomas:
- Olhos cruzados (desviados)
- Diplopia (Visão dupla)
- Movimentos oculares descoordenados (olhos não se movimentam juntos)
Como tratar:
O tratamento do estrabismo geralmente é iniciado com uso de óculos ou lentes de correção. Porém, em alguns casos, pode ser que seja preciso utilizar toxina botulínica ou cirurgia para corrigir a força dos músculos de cada olho.
Ceratocone
O ceratocone é uma doença inflamatória que afeta a espessura e o formato da córnea, que é empurrada para fora formando uma saliência com o formato aproximado de um cone.
Sintomas:
- Visão dupla
- Sensibilidade à luz (fotofobia)
- Comprometimento da visão noturna
- Visão borrada e distorcida
Como tratar:
Em fase inicial, quando a deformação da córnea não é grave, o uso de óculos é o bastante para recuperar a acuidade visual. A medida que o problema evolui, os óculos precisam ser trocados por lentes de contatos que vão ajudar a ajustar a superfície anterior da córnea. É possível também fazer um procedimento cirúrgico, chamado crosslinking, que ajuda a fortalecer as moléculas de colágeno da córnea. É importante que o oftalmologista indique o melhor tratamento a ser feito