A cirurgia de ptose palpebral é perigosa?

A ptose palpebral, também conhecida por blefaroptose, é uma doença caracterizada pelo caimento da pálpebra superior, o que pode afetar a visão ou apenas incomodar o indivíduo em relação à estética do olho. O problema pode ser adquirido no decorrer da vida ou ter origem congênita, ou seja, desde o nascimento.

A correção da ptose palpebral pode ser feita por meio de um procedimento cirúrgico estético, de baixa complexidade e pouco invasivo, que promove a melhoria no campo de visão e minimiza o aspecto cansado dos olhos, trazendo jovialidade ao olhar. Para saber tudo sobre a enfermidade e como se dá o procedimento cirúrgico continue a leitura desse blog.

O que é e quais os tipos de ptose palpebral?

É perfeitamente normal que a pálpebra superior cubra uma área dos olhos que pode variar de 1 a 2 milímetros. No entanto, quando a região coberta ultrapassa esse limite, podemos dizer que esta pessoa está com ptose palpebral.

A ptose palpebral pode ser originada de duas formas:

– Ptose congênita: causada por alguma paralisia no nervo, a criança já nasce com uma fraqueza no músculo superior da pálpebra que origina a doença. Assim, a ptose congênita resulta da má formação ou deficiência durante o desenvolvimento da musculatura e do tendão elevador.

– Ptose adquirida: é o tipo da doença causada principalmente pelo envelhecimento natural da pessoa. No entanto, a enfermidade também pode ser causada por problemas oculares, assim como lesões ou ferimentos na região dos olhos.

Quanto à gravidade da doença, ressaltamos a seguinte classificação:

– Ptose leve: quando as pálpebras cobrem de 2 mm a 4 mm da região dos olhos;

– Ptose moderada: quando atinge de 4 mm a 6 mm do globo ocular;

– Ptose grave: quando a área dos olhos coberta ultrapassa mais de 6 mm.

Como é realizada a cirurgia de correção de ptose palpebral?

Assim como ocorre em qualquer procedimento cirúrgico, antes de realizar a cirurgia de ptose é necessário que o paciente faça um check-up pré-operatório para avaliar os seus riscos e condições ao ser submetido ao procedimento. Alguns fatores de risco para a cirurgia são hipertensão e problemas relacionados à coagulação do sangue.

A cirurgia é geralmente realizada sob anestesia local e sedação; entretanto, a depender de cada caso, também pode ser realizada sob anestesia geral. Durante a operação, o médico levanta a pálpebra ou a recoloca na sua posição normal. Em casos graves, a pálpebra pode ser suspensa à sobrancelha de modo que os músculos da testa possam efetuar o levantamento da pálpebra. A remoção do excesso de pele – conhecida como blefaroplastia – também pode resolver o problema.

Quais os cuidados do pós-operatório de ptose?

Após o procedimento cirúrgico de ptose palpebral é indicado que o paciente utilize óculos escuros para evitar exposição aos raios solares. Além disso, outros cuidados são necessários, tais como:

– Evitar exposição à luz solar por pelo menos 2 meses;

– Não praticar atividades físicas até a liberação médica;

– Não dirigir nenhum automóvel por cerca de 30 dias;

– Não usar lentes de contato por pelo menos 15 dias (para evitar que o processo de edema regrida);

– Não utilizar nenhuma maquiagem na região da pálpebra pelo espaço de tempo de um mês;

– Nunca colocar cílios postiços até a liberação médica;

– Evitar ler e assistir TV por longos espaços de tempo.

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