Você distancia o texto dos seus olhos para conseguir ler o que está escrito ou já viu alguém fazer esse ritual na hora da leitura?

Então, você e essa pessoa devem procurar um médico oftalmologista para avaliar se estão com hipermetropia!

Estima-se que mais de 65 milhões de brasileiros tenham o distúrbio ocular e, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO),  esse número pode ser ainda maior, já que mais 34% da população no país nunca foi a uma consulta com um oftalmologista – também conforme o mesmo órgão. Por isso, nesse blog, trouxemos um conteúdo específico sobre esse problema ocular. Continue a leitura.

O que é hipermetropia?

A hipermetropia é um problema ocular que tem como principal característica a dificuldade de enxergar de perto. Sendo o oposto da miopia, explicada em blog anterior, na hipermetropia a imagem dos objetos se forma borrada e sem nitidez quando visualizadas de perto.

A hipermetropia ocorre devido a um erro refrativo em que as imagens se formam atrás da retina e, por isso, o cérebro não consegue interpretar a imagem correta. Assim, uma pessoa com esse problema pode ter dificuldade de enxergar a tela do seu próprio smartphone, mas pode visualizar perfeitamente bem uma placa de trânsito na estrada ao dirigir.

Quais são as causas de hipermetropia?

A hipermetropia pode ter diversas causas, inclusive o fator genético. Além disso, o problema ocular também pode ser mais comum em pessoas idosas devido às alterações no cristalino que ocorrem por trocas osmóticas.

Além desses dois fatores associados acima, especialistas também apontam outras duas causas do problema: quando o comprimento do olho é menor que normal – o que chamamos de hipermetropia axial –, ou quando ocorre alterações no raio de curvatura da córnea, fazendo com que os raios luminosos que chegam aos olhos formem a imagem atrás da retina – o que chamamos de hipermetropia refrativa.

Quais os sintomas de hipermetropia?

Além da vista embaçada devido à dificuldade de enxergar, outros dois sintomas bem característicos da hipermetropia que também podem ser observados são dores de cabeça e fadiga ocular, devido ao esforço feito para tentar enxergar.

Em alguns casos, a hipermetropia também pode desencadear sensação de peso ou dor ao redor dos olhos, ardor, vermelhidão e lacrimejamento ocular, dificuldade de concentração e náuseas.

Como é o tratamento de hipermetropia?

Infelizmente, a hipermetropia é um problema ocular que não tem cura, mas pode ser tratada com lentes de contato específicas ou óculos de grau que corrigem o distúrbio. Estes dispositivos atuam na conversão dos raios luminosos que chegam no olho e ajudam a compensar a distância insuficiente entre o cristalino e a retina. O grau indicado para a correção do problema é mensurado por um equipamento oftálmico usado para medir erros refrativos, bem como a curvatura da córnea e a distância pupilar.

Em alguns casos, o procedimento cirúrgico pode ser indicado, especialmente para aqueles em pacientes com idade entre 18 e 40 anos – tendo em vista que pessoas fora dessa faixa etária, geralmente, possuem altas variações de grau. A cirurgia refrativa é considerada um procedimento rápido, prático e de baixa complexidade. Para sua realização, são utilizados equipamentos modernos que, por meio de lasers especiais, alteram o formato da córnea e permitem que a luz seja captada da maneira correta, eliminando a condição de hipermetropia do paciente.

 Se você identificou alguns sintomas de hipermetropia e suspeita que possa estar sofrendo com esse problema ocular, o ideal é que você procure imediatamente um médico oftalmologista.

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