A conjuntivite é uma inflamação que ocorre na membrana externa que cobre a parte branca do olho, a conjuntiva. A doença, apesar de contagiosa, geralmente é de fácil tratamento e mais recorrente em períodos quentes do ano.

Existem pelo menos três tipos de conjuntivite: a alérgica, a infecciosa – que pode ser bacteriana ou viral –, e a tóxica. Continue a leitura desse blog e entenda as particularidades de cada uma delas

#1 Conjuntivite alérgica

A conjuntivite alérgica, como o próprio nome sugere, é causada por reações alérgicas a estímulos externos, como o ácaro, o pólen, fungos e pelos, por exemplo. Estima-se que o problema crônico atinge pelo menos cerca de 2 milhões de brasileiros por ano e o seu diagnóstico é feito facilmente pelo médico oftalmologista em consulta clínica no consultório, ou seja, raramente necessitando de exames para comprovação dos casos.

Os sintomas da conjuntivite alérgica podem ser observados a partir da ardência, vermelhidão, inchaço das pálpebras e prurido intenso. No geral, o problema atinge os dois olhos, e o hábito de esfregar ou arranhar a região acaba piorando a doença inflamatória.

O tratamento da conjuntivite proveniente de alergias pode ser feito a partir de colírios antialérgicos e suplementos oftálmicos. O uso de compressas frias também pode ajudar a aliviar os sintomas.

Colírios anti-histamínicos são indicados para os casos leves da doença, enquanto os casos mais graves são tratados com colírios a base de corticoides. Em alguns casos, quando a inflamação também atinge outras partes do corpo – como nariz, ouvido e garganta, por exemplo – o tratamento com anti-histamínicos via oral também pode ser necessário. De todas as formas, é fundamental o acompanhamento do médico oftalmologista, que decidirá pelo melhor tratamento conforme o caso.

#2 Conjuntivite infecciosa

A conjuntivite infecciosa é a forma mais comum da doença. Como dito anteriormente, ela se apresenta de duas maneiras: viral e bacteriana.

* Conjuntivite viral

Em sua forma viral, o adenovírus – grupo de vírus responsáveis por causar gripes e resfriados – se instala nos olhos do indivíduo. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a conjuntivite viral não é transmitida pelo ar, mas sim pelo contato direto com secreções oculares por meio de tosses e espirros da pessoa infectada.

Secreção esbranquiçada nos olhos, além de febre e dor de garganta são alguns dos sintomas a serem observados nos casos de conjuntivite viral. Infelizmente, não existe um tratamento específico para essa forma da doença, mas os sintomas podem ser aliviados com soros fisiológicos, compressas geladas e lubrificantes artificiais.

* Conjuntivite bacteriana:

A conjuntivite bacteriana pode ser mais perigosa do que a viral e ter um tratamento mais demorado, tendo em vista que é necessário o uso de antibióticos para combater a infecção. Felizmente, ela não é tão comum quanto as outras formas apresentadas da doença e os seus sintomas característicos são secreções mais volumosas de tom amarelado. Além disso, o contágio da conjuntivite bacteriana se dá por meio do contato com objetos contaminados pela bactéria.

#3 Conjuntivite tóxica:

A conjuntivite tóxica ocorre a partir do contato dos olhos com produtos químicos que causam irritação, como repelente, protetor solar, sabonetes, cloro, spray, fumaça, tintas, e até mesmo colírios. Além da irritação, alguns sintomas que também podem ser observados são vermelhidão e lacrimejamento aquoso. O tratamento para essa forma de conjuntivite consiste basicamente na suspensão do uso do produto causador da enfermidade.

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