O Brasil é o segundo país do mundo que mais realiza cirurgias plásticas – ficando atrás apenas dos Estados Unidos – segundo pesquisa apontada pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS). A pesquisa aponta ainda que só no ano passado foram feitos mais de 1,3 milhões de procedimentos no país.

Muito além de questões estéticas, a cirurgia plástica pode devolver a autoestima e, em alguns casos, até mesmo restabelecer a saúde do paciente. No caso da plástica ocular, ela pode ser indicada por diversos motivos. Por isso, confira neste blog tudo sobre cirurgia plástica nos olhos.

O que é a plástica ocular?

A plástica ocular, também conhecida por oculoplástica, é uma especialidade dentro da oftalmologia que cuida de procedimentos cirúrgicos realizados na área dos olhos. Esses procedimentos são realizados pelo cirurgião oculoplástico e visam amenizar os incômodos estéticos ou reparar algum problema na região das pálpebras, anexos oculares e vias lacrimais.

É interessante destacar que nem todo médico oftalmologista é cirurgião oculoplástico. Para adquirir a certificação, o médico precisa comprovar pelo menos onze anos de formação – sendo seis anos de graduação, mais três anos de residência médica em oftalmologia e dois anos em treinamentos de cirurgia plástica ocular.

A cirurgia plástica ocular é indicada para quais casos?

A cirurgia plástica ocular é muito indicada para idosos que objetivam obter como resultado o rejuvenescimento facial. No entanto, engana-se quem acha que essa é a única indicação do procedimento. Diante disso, confira abaixo algumas alterações oculares que podem ter a plástica ocular como tratamento:

1. Excesso de pele e bolsas de gordura palpebrais: são problemas que podem ocorrer devido à idade, herança genética, ou consequências do tabagismo.
2. Ptose palpebral: é uma doença caracterizada pelo caimento da pálpebra superior, o que pode afetar a visão ou apenas incomodar o indivíduo em relação à estética do olho. O problema pode ser adquirido no decorrer da vida ou ter origem congênita, ou seja, desde o nascimento.
3. Entrópio: como o próprio nome sugere, ocorre quando as pálpebras estão curvadas para dentro dos olhos. Quando isso ocorre, os cílios machucam o bulbo ocular, o que pode provocar incômodo e até mesmo perda da visão.
4. Ectrópio: é o oposto do entrópio, ou seja, ocorre quando as pálpebras estão curvadas para fora. Nesse caso, a plástica ocular é indicada para resolver o problema de exposição da córnea.
5. Triquíase: é quando alguns cílios tocam constantemente o globo ocular.
6. Lagoftalmo paralítico: é quando a pálpebra, por alguma deficiência ou paralisia, não se fecha completamente.
7. Tumores palpebrais: a cirurgia é indicada para remover os nódulos e devolver a estética e o bom funcionamento dos olhos ao paciente.
8. Obstruções de vias lacrimais: provocam o inchaço das pálpebras e propiciam o surgimento de algumas doenças, como a blefarite, por exemplo.
9. Estética: quando é necessário a remodelação das pálpebras ou da pele ao redor dos olhos, devido a doenças oculares ou ao próprio envelhecimento natural da pele.

Como é o pós-operatório da cirurgia plástica ocular?

Considerando que o procedimento é, geralmente, de baixa complexidade e realizado de forma rápida, raramente o paciente precisa ficar internado após a cirurgia. Por não operar os olhos propriamente ditos, o indivíduo consegue enxergar perfeitamente e manter os olhos abertos após a cirurgia. Nos primeiros sete dias, é comum a área ficar arroxeada e um pouco mais inchada. Por isso, é indicado o uso de compressas frias na região.

Você sofre com algum problema nas pálpebras ou, simplesmente, está incomodado com a estética delas?

Agende uma consulta oftalmológica no Centro Clínico Imagem com um de nossos médicos clicando aqui. Somos referência em oftalmologia em todo o Distrito Federal e no Estado de Goiás.